A taxa SELIC e a Construção no Brasil
A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é administrada pelo Banco Central, órgão independente do Governo Federal, e rege a negociação de títulos públicos federais e influencia todas as taxas de juros praticadas no País. Os empréstimos e investimentos em bancos públicos ou privados são norteados nesse patamar, em especial as aplicações e menos os empréstimos, que têm juros bem mais dolorosos.
É a maneira que o Banco Central entende ser necessária para conter a inflação e é uma verdade econômica: quanto mais dinheiro circulando, maior o consumo; com maior consumo, maior é a tendência de alta de preços e, indiretamente, maior inflação. Com juros mais altos, o crédito para consumidores, empresas e para o próprio Governo desestimula o consumo e baixa os preços dos produtos pelo excesso de oferta a níveis perigosos, a ponto de se diminuir a produção e aumentar o desemprego.
No caso da construção civil e atividades correlatas que o SINCAF representa, a taxa SELIC alta encarece o financiamento imobiliário e pode frear a produção e venda de unidades habitacionais, comerciais e industriais. Nossas atividades-fim são impactadas negativamente pela alta de juros e os custos de produção. Mesmo com a baixa de preços, alguns insumos seguem em valores muito altos, ocasionando menores perspectivas de vendas e de ganhos para a preservação dos negócios.
A prevalecer a SELIC em 13,75% ao ano, provavelmente teremos o arrefecimento da atividade econômica e a desvalorização das empresas com menores lucros aos acionistas, condição essencial em qualquer ramo. Espero estar enganado.
É urgente que se encontre um meio-termo que possa minorar os impactos dos juros altos e possibilite a expansão de nossas atividades, que são as grandes empregadoras de mão de obra não especializada. Assim, ao mesmo tempo em que há condições para diminuição do desemprego, haverá espaço para a construção de moradias, cujo déficit no Brasil é estimado em até 10 milhões de unidades.
Renato Hachich Maluf é presidente do Sindicato Patronal das Indústrias da Construção de Limeira (SINCAF).
A taxa SELIC (Sistema Especial de Liquidação e Custódia) é administrada pelo Banco Central, órgão independente do Governo Federal, e rege a negociação de títulos públicos federais e influencia todas as taxas de juros praticadas no País. Os empréstimos e investimentos em bancos públicos ou privados são norteados nesse patamar, em especial as aplicações e menos os empréstimos, que têm juros bem mais dolorosos.
É a maneira que o Banco Central entende ser necessária para conter a inflação e é uma verdade econômica: quanto mais dinheiro circulando, maior o consumo; com maior consumo, maior é a tendência de alta de preços e, indiretamente, maior inflação. Com juros mais altos, o crédito para consumidores, empresas e para o próprio Governo desestimula o consumo e baixa os preços dos produtos pelo excesso de oferta a níveis perigosos, a ponto de se diminuir a produção e aumentar o desemprego.
No caso da construção civil e atividades correlatas que o SINCAF representa, a taxa SELIC alta encarece o financiamento imobiliário e pode frear a produção e venda de unidades habitacionais, comerciais e industriais. Nossas atividades-fim são impactadas negativamente pela alta de juros e os custos de produção. Mesmo com a baixa de preços, alguns insumos seguem em valores muito altos, ocasionando menores perspectivas de vendas e de ganhos para a preservação dos negócios.
A prevalecer a SELIC em 13,75% ao ano, provavelmente teremos o arrefecimento da atividade econômica e a desvalorização das empresas com menores lucros aos acionistas, condição essencial em qualquer ramo. Espero estar enganado.
É urgente que se encontre um meio-termo que possa minorar os impactos dos juros altos e possibilite a expansão de nossas atividades, que são as grandes empregadoras de mão de obra não especializada. Assim, ao mesmo tempo em que há condições para diminuição do desemprego, haverá espaço para a construção de moradias, cujo déficit no Brasil é estimado em até 10 milhões de unidades.
Renato Hachich Maluf é presidente do Sindicato Patronal das Indústrias da Construção de Limeira (SINCAF).

Renato Hachich Maluf