Jornais e sites de Limeira trazem comumente notícias sobre quedas em altura em residências ou empresas de diferentes segmentos. Independentemente da situação, a prevenção surge como melhor alternativa.

Os acidentes podem vitimar quem está no alto como os outros envolvidos em uma obra, por exemplo. A queda de materiais é outro risco.

A Norma Regulamentadora 35, ou NR 35, estabelece os procedimentos básicos nesse tipo de atividade. São medidas que vão do planejamento até a execução.

Vamos dar 4 dicas para o trabalho em altura. Confira!

1. Faça uma análise dos riscos

A NR 35 tornou obrigatório a Análise de Risco (AR) de todo trabalho em altura. Essa análise apontará os procedimentos que podem afetar a segurança no ambiente, incluindo os fatores externos – como vento, chuva e raios.

A proximidade da obra com trânsito e passagem de pedestres requer observações.

2. Treine, supervisione e comunique o time

Treinamentos teóricos e práticos devem ser feitos, com foco na segurança e na eficiência. Geralmente, o conteúdo da atividade se ajusta à função exercida.

O trabalho de supervisão também é importante. Ele deve ocorrer antes e durante as tarefas.

Outra dica: use os quadros de avisos para comunicar os procedimentos de segurança.

3. EPI em condições e estrutura segura

As atividades em altura devem ser executadas em um ambiente seguro, use estruturas seguras, com guarda-corpos. Avalie as condições dos materiais próprios e alugados.

O uso dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) também é obrigatório. São exemplos de equipamento, nesse caso, o cinturão “paraquedista”, talabarte contra queda, trava queda e capacete com jugular, além de calçados, óculos e luvas de segurança.

4. Como saber se o trabalhador está apto?

No trabalho em altura, são necessários exames para emissão do Atestado de Saúde Ocupacional (ASO) do trabalhador, que também passa por avaliação psicossocial.

Os de saúde mais comuns são eletrocardiograma, hemograma, audiometria e acuidade visual.

Profissionais como engenheiros e arquitetos também devem passar anualmente por esses procedimentos. Arriscar-se não é uma opção. Basta dizer que o psicossocial demora, em média, apenas 40 minutos.

Em caso de dúvida, mande uma mensagem para o SINCAF, que vamos auxiliar nesse tema.